Pesticidas, grr!!!

“Uma metáfora lisérgica para o cenário pré-apocalíptico, com a fineza de centrar a ação no Brasil. Por trás do esforço físico e da ambientação bucólica, é o terror em seu estado mais contemporâneo que borrifa do novo larp de Luiz Prado.” – Ricardo Jr, Ars Hoje

“Prado surpreende novamente, presenteando seu público, sempre à espera de jogos emocionais ou cerebrais, com ação aparentemente descompromissada e divertida. Seu melhor trabalho em anos.” – Zitto Alves, SIN

“Pesticidas, grr!!! é divertido para crianças e adultos, pais e filhos, amigos bêbados ou pseudointelectuais em busca da mais nova moda. Vale ser conferido numa tarde de bobeira.” – Kaíque Raomar, Sem problemas hoje

“Lixo.” – Moreira, Blog do Moreira

“Perda de tempo. Nome idiota, proposta idiota, jogo idiota. A única coisa boa em todo o larp é a arte da capa.” – Xorn Salgs, Canal Facade

“Amazing brazilian contribuiton to the larp scene!” – Zilu Dopra, Larp Scene F Magazine

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Baixe o jogo gratuitamente aqui.

Quem tem medo do Marighella?

Apresentação sem título

O horror, o horror.

Temos um governo amedrontado com um filme, articulando como pode para impedi-lo de ser visto. O medo da história e a tentativa raivosa de reescrevê-la. Covardia de quem foge de entrevistas e só é macho com um arma na mão.

Quem tem medo do Marighella? é uma reflexão + provocação sobre esses tempos de fascismo, com porcentagens de sarcasmo e fúria. O jogo tem duas partes, que podem ser jogadas independentemente. O centro da coisa envolve uma comissão criada para discutir a liberação de recursos para a divulgação do filme sobre o Marighella. No meio disso, temos o Dia das Bruxas.

É um jogo de terror político e sobre a política do terror. Ninguém precisa saber quem foi Marighella para jogar e também não é preciso assistir ao filme antes. O próprio larp encaminha o grupo para conhecer alguma coisa enquanto representa o que há de mais representativo desse governo obscurantista, negacionista e genocida.

Se é bom ou não, só você vai poder dizer depois de jogar. Eu só sei que me parece necessário.

Quem tem medo do Marighella?

Quando Reis

Quando Reis [arte fb]

Um rei desacreditado de si encontra seu assassino, também desacreditado de si. Um tem teoricamente tudo, mas sabe que não possui nada. O outro possuía tudo, mas já não tem nada. Há poder, riqueza e sangue, um pouco de Shakeaspeare e Fernando Pessoa.

Aqui se completa a Trilogia da Ausência. Linhas reúnem Quando Reis, Barbárie e aprecie o silêncio. Gostei bastante da intensidade e da dose de mim mesmo que consegui imprimir nos três. Ultrapassei um pouco a linha do ego e o resultado me pareceu dar seriedade ao rolê.

Quando Reis

Barbárie

Apresentação sem título

Peguei uma ideia muito antiga para um larp da Confraria das Ideias e comecei a rascunhar alguma coisa em março, só para colocar em movimento mesmo. Depois de uns dias, percebi que o larp que eu queria fazer era outro e aí surgiu o Barbárie. Tem um pouco de Asas do Desejo e também da vontade de andar de novo por aí. Talvez mais coisas, que agora já não lembro direito. Estava pronto desde o começo de abril, mas com toda a movimentação do Festival de Larp Online deixei um tempo esperando. Agora está no mundo. Voa pombinha!

Baixe o roteiro do larp aqui.

Um manifesto

larp é ação viva + jogo com papéis, ludo arte revolucionária popular.

Estamos aqui por uma política para a existência. A vida, enquanto coletividade, destravada de suas rotinas de opressão. Os corpos biológicos como linhas pelas quais a multiplicidade chega, engendra nós e prossegue. O entorno socioambiental como potência e virtualidade.

Máquina política, uma zona autônoma de realidade. Não oposição externa, mas a própria realidade enquanto multidão, que confronta a realidade unitária conformada pelo capitalismo, no projeto bem-definido de sua implosão em dez mil fragmentos.

Uma invocação que liberta os corpos de identidades anêmicas e estéreis e instaura a Era da pluralidade do estar. O ser-enquanto-outro. Processo revolucionário de fragmentação ao infinito do cosmo em direção ao caos.

Reivindicamos o direito de existência radical à diversidade. Não apenas neste mundo, mas para este mundo.

Não há sujeito, não há realidade. Toda unidade é mecanismo de controle de classe.

Revolução pela presença. Toque, reunião e encontro. Temporariamente apartados, lançamos mão dos computadores e smartphones para subvertê-los. Oficiais do home office e do novo normal metamorfoseados para veicular a mensagem: é possível que seja diferente.

Queremos Guerra!

Cartaz QUEREMOS GUERRA! (1)

Gosto de pensar que muitos dos larps que escrevo são como canções: porções concentradas de comunicação emotiva/intelectual/provocativa que você pode pegar, ler e chamar os amigos pra curtir juntos. Publicar um roteiro, então, é parecido com lançar um single. Rola a ideia, você trabalha nela, chega num ponto ok e arremessa a garrafa com a mensagem no mar. Algumas músicas são atemporais, outras falam diretamente com o tempo em que são feitas. Trabalhos recentes como Excelência Overdrive e Evangelho 2020 ficam nessa segunda categoria, que agora recebe também esse Queremos Guerra!

Depois do trabalhão que o Eva 2020 deu queria fazer algo mais ligeiro e direto. Nessas escrevi o Companheiros do inferno e agora o Queremos Guerra! Não tem muito o que dizer: a mensagem é clara como uma pedra na cara. Vale registrar que tentei criar um larp que pudesse rolar tanto online quanto presencialmente porque – pra finalizar na analogia com a música – larp online é, tipo, live.

QUEREMOS GUERRA!